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Antônio Frederico de Castro Alves, poeta, nascido em Muritiba-BA, em 14 de março de 1847, e faleceu em Salvador-BA em 6 de julho de 1871. É o patrono da Cadeira nº 7 da Academia Brasileira de Letras, por escolha do fundador Valentim Magalhães.
Colégio Dom Bosco
Disciplina: Literatura
Professora: Vera César
Equipe composta por: Lorena Rafaelly, Milena Novaes, Yasmin Vasconcelos, Isadora Campinho, Danniela Alves, Bárbara Cavalcante e Érika Monteiro
Série: 2º ano
Turma: ''C'' - manhã

sexta-feira, 18 de março de 2011

Características

O romantismo seria dividido em três gerações:
  • 1º geração — As características centrais do romantismo viriam a ser o lirismo, o subjetivismo, o sonho de um lado, o exagero, a busca pelo exótico e pelo inóspito de outro. Também se destacam o nacionalismo, presente da colectânea de textos e documentos de caráter fundacional e que remetam para o nascimento de uma nação, fato atribuído à época medieval, a idealização do mundo e da mulher e a depressão por essa mesma idealização não se materializar, assim como a fuga da realidade e o escapismo. A mulher era uma musa, ela era amada e desejada, mas não era tocada.
  • 2º geração — Eventualmente também serão notados o pessimismo e um certo gosto pela morte, religiosidade e naturalismo. A mulher era alcançada, mas a felicidade não era atingida.
  • 3º geração — Seria a fase de transição para outra corrente literária, o realismo, a qual denuncia os vícios e males da sociedade, mesmo que o faça de forma enfatizada e irônica (vide Eça de Queiróz), com o intuito de pôr a descoberto realidades desconhecidas que revelam fragilidades. A mulher era idealizada e acessível.

Individualismo

Os românticos libertam-se da necessidade de seguir formas reais de intuito humano, abrindo espaço para a manifestação da individualidade, muitas vezes definida por emoções e sentimentos.

 

Subjetivismo

O romancista trata dos assuntos de forma pessoal, de acordo com sua opinião sobre o mundo. O subjetivismo pode ser notado através do uso de verbos na primeira pessoa. Trata-se sempre de uma opinião parcelada, dada por um individuo que baseia sua perspectiva naquilo que as suas sensações captam.
Com plena liberdade de criar, o artista romântico não se acanha em expor suas emoções pessoais, em fazer delas a temática sempre retomada em sua obra.
O eu é o foco principal do subjetivismo, o eu é egoísta, forma de expressar seus sentimentos.

 

Idealização

Empolgado pela imaginação, o autor idealiza temas, exagerando em algumas de suas características. Dessa forma, a mulher é uma virgem frágil, o índio é um herói nacional, e a pátria sempre perfeita. Essa característica é marcada por descrições minuciosas e muitos adjetivos.

 

Sentimentalismo Exacerbado

Praticamente todos os poemas românticos apresentam sentimentalismo já que essa escola literária é movida através da emoção, sendo as mais comuns a saudade, a tristeza e a desilusão. Os poemas expressam o sentimento do poeta, suas emoções e são como o relato sobre uma vida.
O romântico analisa e expressa à realidade por meio dos sentimentos. E acredita que só sentimentalmente se consegue traduzir aquilo que ocorre no interior do indivíduo relatado.
Emoção acima de tudo.

 

Egocentrismo

Como o nome já diz, é a colocação do ego no centro de tudo. Pode-se dizer, talvez, que o egocentrismo é um subjetivismo exagerado.

 

Natureza interagindo com o eu lírico

A natureza, no Romantismo, expressa aquilo que o eu-lírico está sentindo no momento narrado. A natureza pode estar presente desde as estações do ano, como formas de passagens, à tempestades, ou dias de muito sol. No Romantismo, a natureza interage com o eu-lírico.A natureza funciona quase como a expressão mais pura do estado de espírito do poeta.

 

Grotesco e sublime

Há a fusão do belo e do feio. Como exemplo, temos o conto de A Bela e a Fera, no qual uma jovem idealizada se apaixona por uma criatura horrenda.

 

Medievalismo

Alguns românticos se interessavam pela origem de seu povo, de sua língua e de seu próprio país. Na Europa, eles acharam no cavaleiro fiel à pátria um ótimo modo de retratar as culturas de seu país. Esses poemas se passam em eras medievais e retratavam grandes guerras e batalhas.

 

Indianismo

É o medievalismo "adaptado" ao Brasil. Como os brasileiros não tinham um cavaleiro para idealizar, os escritores adotaram o índio como o ícone para a origem nacional e o colocam como um herói. O indianismo resgatava o ideal do "bom selvagem" (Jean-Jacques Rousseau), segundo o qual a sociedade corrompe o homem e o homem perfeito seria o índio, que não tinha nenhum contato com a sociedade européia.

 

Byronismo

Inspirado na vida e na obra de Lord Byron, poeta inglês. Estilo de vida boêmio, voltado para vícios, bebida, fumo e sexo, podendo estar representado no personagem ou na própria vida do autor romântico. O byronismo é caracterizado pelo narcisismo, pelo egocentrismo, pelo pessimismo, pela angústia.



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